Bianca Andrade, a Boca Rosa, ‘batalhou’ muito na vida, e hoje colhe frutos do sucesso como influenciadora e empresária. Mas, nem sempre as coisas foram assim. A famosa, que cresceu no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, diz ter sido vítima de preconceito por ter sido ‘favelada’.
“Já levei insultos por vir da favela. As pessoas falam do que o coração tá cheio, mas eu sei o valor que a minha história tem e não me deixo abalar“, contou, em entrevista para a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia.
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Além disso, a famosa diz que tem orgulho de ter crescido na comunidade e que guarda boas memórias. “Eu tenho muito orgulho de ter sido nascida e criada na Maré. Morei lá até meus 20 anos, e essa vivência me deu diversos olhares e perspectivas sobre a vida. Tenho muitas lembranças desse período. Mesmo com dificuldades, sempre me enxerguei capaz de ir além das minhas possibilidade“, refletiu.
“Olhar tudo o que construí até aqui e ver onde estou é muito gratificante e significativo, porque foi muito trabalho, altos e baixos, coisas que as pessoas não imaginam“, disse Bia, afirmando que teve a ajuda dos familiares e amigos para chegar até o sucesso.
Bianca fala de sua bissexualidade
A famosa é aberta ao falar sobre sua sexualidade, na qual se identifica como pansexual. “Eu sou muito mais da atração independente do gênero. Se a pessoa me faz rir e tem um bom papo, eu já estou rindo de volta. Para mim, o que importa é a pessoa, o caráter, o humor e como lida com a vida. Mais do que bi, eu sou da pansexualidade, que é a atração independentemente do gênero.”
Aliás, nesta segunda, Bia estreia a nova temporada de seu programa no YouTube, o Boca a Boca. “É um projeto em que consigo colocar todas as minhas ideias, exercitar meu lado criativo, levar meu propósito adiante. A mensagem que quero passar é a mesma: a libertação feminina, de sermos o que quisermos. Agora, abordando a importância da busca pelo equilíbrio”, disse.
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