A plataforma Discord, que permite conversas, postagens de vídeos, fotos e realizações de lives, além de compartilhamento de outros conteúdos como jogos e podcasts, virou alvo das investigações feitas pela Polícia Federal e Civil nas últimas semanas.
O Discord foi fundado em maio de 2015 está sendo utilizado para a prática de crimes contra adolescentes. Criminosos usam o aplicativo para chantagear garotas, cometer crimes sexuais, agressões e mutilações, de acordo com uma reportagem exibida pelo programa Fantástico (Globo) no último domingo (25).
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Um agressor foi preso após receber mais de dez denúncias contra os crimes que cometeu no Discord. A reportagem do programa disse que uma das vítimas teve o apelido do abusador escrito no corpo com uma lâmina.
Polícia descobre pastas de criminosos
Ainda, a investigação da Polícia Civil e Ministério Público de São Paulo (MPSP) também descobriram em computadores dos acusados pastas com diversas fotos e vídeos importunando garotas. As mesmas foram violadas e chantageadas no app Discord.
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Uma das pastas descobertas pelas autoridades estava nomeada como “backup das vagabundas estupráveis”.
Vítimas do Discord
Uma das vítimas do Discord mora em Joinville (SC), tem 13 anos e fugiu de casa no ano passado para se encontrar com um homem que conheceu no aplicativo. Junto com outras adolescentes, elas precisaram ir para São Paulo e foram obrigadas a se drogarem, além de serem abusadas pelos agressores por duas semanas.
Ao Fantástico, uma irmã da vítima, que não teve sua imagem mostrada na TV, explicou o que aconteceu com na ocasião. O relato fala de agressões, assédio, abuso e drogas.
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“No início só foram conversando, falando que era amigo dela, que ela poderia ir para lá, que ia ser muito legal, que não teria nenhum adulto enchendo o saco. Ele mandou um aplicativo de carona daqui para ela ir para lá. E no primeiro dia já, ele forçou relações com ela. Depois disso, foram para outra casa. Chegando lá, eles doparam ela e a forçaram novamente a ter relações. E bateram nela, cortaram ela”, disse a fonte.