Alfonso Herrera, o Poncho do RBD, voltou a falar sobre o contrato abusivo da banda na primeira fase, que aconteceu entre 2004 e 2008. O Miguel, da novela Rebelde, não se importa mais em expor as suas insatisfações acordadas na época com os empresários do projeto.
Em entrevista recente ao jornal El Pais, do México, o ator, que decidiu não participar da turnê Soy Rebelde Tour, criticou a Televisa, canal que fez a novela, e desejou que seus colegas de banda não passem novamente pelo que aconteceu no passado.
Na conversa, Poncho reclamou do cachê que era pago para ele e os outros membros em relação aos trabalhos feitos por eles com a marca RBD. Ele disse que a Televisa comercializava diversos produtos com a marca da novela, que ficou no ar entre 2004 e 2006, mas que não destinava qualquer lucro das vendas para os membros.
“Nós assinamos um contrato em que cedemos os direitos dos personagens, de suas imagens e, de tudo que foi explorado em termos de merchandising, não vimos um único centavo”, começou Alfonso.
“Eu tinha 23 ou 24 anos e via a cara dos meus colegas e a minha cara em todos os lugares – vendendo biscoitos, chicletes, sucos, cadernos, tênis, lápis e nada. A emissora não foi justa e não é uma questão de dinheiro”, continuou ele na entrevista.
“Volto a dizer, isso tem a ver com uma questão de trabalho! Por exemplo, no show que fizemos no Coliseu de Los Angeles, para 63 mil pessoas, eles pagaram 18 mil pesos por isso [aproximadamente 5100 reais]”, completou ele.
Poncho manda conselho para os colegas do RBD
Poncho também pediu para que os colegas do RBD tenham sorte e sucesso na nova era da banda. Além disso, afirmou que não possui mais interesse em trabalhar na música e pediu para que tenham mais cuidado ao assinarem contratos.
“Estou muito feliz com os projetos que tenho no momento, que é onde estou depositando minha energia. Sei que esse projeto [os novos shows do RBD] será um sucesso estrondoso e só tenho votos de felicidades para eles”, comentou o famoso.
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“Uma revista noticiou que eu tinha pedido uma quantia exorbitante para participar do reencontro. O que eu digo é que é melhor pagarem a meus companheiros por toda a porcaria em que se meteram durante tantos anos. Não tem nada a ver com dinheiro, tem a ver com o que é justo”, reforçou Poncho.